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Imigrantes em Portugal

Até à década de 60 do século XX, Portugal foi um país de índole predominantemente emigratória, mas com a revolução de 25 de Abril de 1974 e independência dos atuais países africanos de língua portuguesa, esta realidade alterou-se verificando-se um aumento exponencial e atípico do número de estrangeiros residentes em Portugal (SEF, 2011: 15).



Portugal, outrora um país de emigrantes, tornou-se um país de imigrantes, acolhendo indivíduos dos mais diversos países.



    

  













No final do ano de 2011, um total de 36.822 cidadãos estrageiros residiam no território nacional, sendo cerca de metade oriundo de países de língua portuguesa (47,9%), onde se destaca o Brasil (25,5%), Cabo Verde (10,1%), Angola (4,9%) e Guiné-Bissau (4,2%)(idem, 2011: 17). 



Apesar do crescimento registado, em 2010 verificou-se um decréscimo do número de população residente estrangeira, o que poderá representar uma nova tendência que se deve sobretudo às dificuldades de acesso à nacionalidade portuguesa, à alteração dos processos migratórios em alguns países de origem e aos efeitos da actual crise económica e financeira.



Relativamente à distribuição territorial da população estrangeira, existe uma maior concentração na zona litoral do país, com destaque para os distritos de Lisboa, Faro  e Setúbal. O somatório da população residente nestes três distritos representa cerca de 69,2% do valor total do país (302.370 cidadãos, face ao universo de 436.822), espelhando a assimetria na distribuição da população estrangeira pelo território nacional. Torna-se ainda relevante evidenciar os distritos do Porto, de Leiria, Santarém  e Aveiro.

Percentagem de Imigrantes em Portugal por País de Origem em 2011

Distribuição geográfica da população estrangeira em Portugal (2011)

Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

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